sexta-feira, 20 de julho de 2012

Bom dia.


 De repente eu acordo, pego o celular e vejo que horas são: 07:43. Muito cedo, (já que estou de férias posso dormir até mais tarde). Fecho os olhos, e segundos depois acordo novamente e percebo que estou realmente sem sono, resolvo levantar. Depois de um bom banho fico ainda mais disposto, vou para o meu quarto, sento na cadeira de frente pra mesinha para preparar o meu “artesanato” e vejo que só tem o suficiente para um trabalho, logo resolvo fazer um serviço bem caprichado.

 Pego o chá e dichavo lentamente até quase virar um pó, pego uma seda e depois de um tempo tenho um belo baseado nas minhas mãos. Pego o baseado e vou até a cozinha lá encho uma caneca de café bem quente, coloco um pouco de açúcar mascavo e dou um gole, em seguida subo para a laje de casa e aprecio o sol que está começando a nascer enquanto acendo meu baseado, dou umas três tragadas pra acender bem e em seguido o coloco no cinzeiro, dou uma bela tragada enquanto sinto o vento gelado jogar a fumaça de volta para o meu rosto. A partir desse momento tudo melhorou, cada gole de café tinha um sabor extremamente maravilhoso, os raios de sol que me aqueciam enquanto uma brisa gelada batia contra o meu rosto, essa foi uma sensação incrível, e enquanto eu tentava olhar diretamente para o sol entre um trague e outro e um gole de café, foi como se todos os meus problemas tivessem desaparecido, como se tudo que importasse tivesse desaparecido, era apenas uma sensação muito boa uma sensação de paz, uma energia indescritível, “pura qualidade de sentimento”. Cada trago me dava uma sensação maravilhosa, um “alívio imediato” de tudo, aquilo que ocasionalmente me parecia tão banal passou a me trazer algum tipo de sentimento bom ou ruim como se fosse importante para a minha existência. De repente um sinal me acorda e percebo que a brasa já estava queimando a ponta dos meus dedos e que meu café avia acabado, só o que me restava a fazer era respirar fundo e descer para começar mais um dia.

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